Alarme de insetos: nos últimos 25 anos, seu número diminuiu 75%

Os cientistas asseguram que um papel fundamental é desempenhado pelas mudanças climáticas que podem desencadear um verdadeiro 'Armagedon ecológico'.'

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Alarme de insetos: nos últimos 25 anos, seu número diminuiu 75% na Alemanha e, embora as causas ainda sejam desconhecidas, os cientistas asseguram que as mudanças climáticas desempenham um papel fundamental que pode desencadear um verdadeiro 'Armagedon ecológico'.

O novo estudo publicado na Plus one é muito claro e não esconde um certo alarmismo, sobretudo porque todos temos consciência do papel fundamental que os insetos desempenham no nosso planeta: não só como presas na cadeia alimentar, mas também como polinizadores das plantas .

As abelhas estão desaparecendo e nem as borboletas estão indo tão bem, com elas muitos outros insetos que aos poucos não são mais vistos nem mesmo nas reservas naturais. Como lemos no estudo, há uma série de causas contribuintes que estão levando a essa morte.

No topo estão as mudanças climáticas, seguidas pela destruição de áreas inteiras em favor da agricultura e o uso excessivo de pesticidas e glifosato, contra o qual uma verdadeira batalha está em andamento.

“Os insetos representam cerca de dois terços de toda a vida na Terra, mas seus números estão diminuindo. A impressão é que está criando um Planeta cada vez menos hospitaleiro para esses seres vivos, mas se perdermos os insetos, todo o sistema entrará em colapso explica Dave Goulson, professor de ciências da vida da Universidade de Sussex e coautor do estudo.

Alarme de insetos: nos últimos 25 anos, seu número diminuiu 75%

O estudo foi conduzido por dezenas de entomologistas em todo o Germania que observaram vários insetos com tecnologias especiais ao longo dos anos. A pesquisa começou em 1989 e com o passar do tempo o declínio foi cada vez mais persistente, principalmente no verão

"O fato de o número de insetos voadores estar diminuindo a uma taxa tão alta em uma área tão grande é uma descoberta alarmante", disse Hans de Kroon, ecologista da Universidade Radboud, que liderou a pesquisa.

Os cientistas acreditam que o fato de esse declínio também ter ocorrido em reservas naturais bem administradas é ainda mais alarmante, porque os dados podem ser piores em áreas desprotegidas.

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“Não podemos identificar exatamente por que isso está acontecendo. Pode ser escassez de alimentos, exposição a pesticidas ou ambos. É claro que o primeiro está ligado às mudanças climáticas”, disse. Hans de Kroon.