O amor de uma mãe é infinito e não para diante de raças ou espécies. É o que nos mostra a história de uma mãe golfinho, flagrada cuidando de um filhote de outra espécie, órfão.
As mães golfinhos cuidam de seus filhotes amamentando, protegendo e brincando com eles até os 6 anos de idade. Neste caso a mãe, apesar de ter seu próprio filhote, foi flagrada junto com o “golfinho diferente” e o trio incomum muitas vezes nadava junto. Uma visão muito rara, considerando que as mães golfinhos costumam cuidar de apenas um bebê de cada vez.
Além disso, "adotar" descendentes de outras espécies não é comum entre os mamíferos selvagens. Os golfinhos-nariz-de-garrafa às vezes “roubam” filhotes de outras espécies por curtos períodos em caso de conflito, mas a dedicação da mãe provou que não era um caso de abdução.
Por seu lado, o cetáceo adotado não só estava muito disposto a integrar-se na unidade familiar, como também soube encaixar-se na comunidade dos roazes e para isso imitou o seu comportamento, por exemplo socializou com outros jovens juntando-se ao seu passatempo favorito , "surfar" e brincar com as ondas.
No entanto, resta uma grande questão: Por que um golfinho-nariz-de-garrafa se preocuparia em criar um bebê de outra espécie? Os cientistas tentaram responder a essa pergunta acreditando que, provavelmente, a concomitância com o nascimento de seu próprio bebê fez com que a mãe golfinho sentisse fortemente seus instintos maternos. Tudo isso teria ocorrido, portanto, em um momento perfeito para favorecer a adoção inusitada.
A personalidade da mãe do golfinho solteiro, então, pode ter sido outro fator importante, este espécime já era de fato conhecido por sua tolerância aos mergulhadores da área. Por fim, há a grande determinação do recém-chegado em ser aceito pela comunidade!
Quaisquer que sejam os motivos, mais uma vez o mundo animal tem algo a nos ensinar...
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