Um novo teste mostra que nem sempre é necessário remover os apoios de cabeça traseiros antes de instalar um assento de carro
Não guarde o abacate assim: é perigosoVários testes demonstraram o quanto é fundamental posicionar e montar corretamente as cadeirinhas, bem como sempre amarrar as crianças para evitar situações desagradáveis em caso de acidente. Agora, um novo teste francês mostra que, ao contrário do que afirmam os fabricantes de automóveis, o apoio de cabeça traseiro não deve necessariamente ser desmontado antes de instalar o assento.
Geralmente, os fabricantes de automóveis recomendam que aqueles que precisam instalar um assento de carro removam primeiro os apoios de cabeça traseiros. A razão é que o apoio de cabeça pode interferir na correta instalação do assento, impedindo que ele seja pressionado corretamente contra o encosto do carro e, portanto, comprometendo potencialmente tanto o conforto quanto a segurança.
No entanto, um novo teste indica que os apoios de cabeça podem contribuir para a segurança de passageiros pequenos, pelo menos em alguns casos.
O teste foi realizado na França pela revista Que Choisir e os resultados mostraram que o apoio de cabeça pode oferecer uma vantagem em caso de acidente por impacto traseiro, neste caso oferecendo maior proteção.
Segundo a revista:
“Nossas medições mostram que o apoio de cabeça reduz, dependendo do tipo e marca da cadeira infantil e do carro, de 57 a 74% das forças de tração na parte superior do pescoço durante um impacto traseiro. E na estrada, mesmo em casos extremos (manobras para evitar obstáculos, por exemplo), não vimos diferenças em termos de apoio lateral. Por fim, o comportamento durante a frenagem de emergência permanece inalterado, independentemente de os apoios de cabeça estarem colocados ou removidos. A única desvantagem, nosso teste confirmou que o conforto ao sentar diminui um pouco, mas não em todos os casos, se deixarmos o apoio de cabeça na posição, porque a criança pode estar sentada em uma posição um pouco mais ereta, portanto, menos confortável”.
O teste, portanto, mostrou que a presença do apoio de cabeça não é necessariamente prejudicial, mas às vezes a montagem de um assento saindo do apoio de cabeça traseiro é impossível e incompatível com alguns tipos de assentos ou modelos de carros.
A revista francesa do consumidor então sugere:
“Se for evidente que a presença do apoio de cabeça pode ser prejudicial (o assento está muito vertical ou pode ser inclinado lateralmente nas curvas), recomendamos girá-lo 180°, o que é possível em muitos modelos. Dos 213 carros examinados, constatamos que em apenas 5% dos casos era impossível desprender o apoio de cabeça do banco traseiro, seja porque estava integrado ao banco ou porque não podia ser retraído”.
O último conselho da revista diz respeito ao encosto do veículo que, se for regulável em inclinação, deve ser ajustado de forma que "a inclinação do tronco da criança seja de pelo menos 30° em relação à vertical".
De qualquer forma, conclui Que Choisir, na dúvida é melhor contar com os conselhos dos fabricantes de cadeiras para crianças, que são muito mais confiáveis e específicos do que os fabricantes de automóveis.
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