Extraordinária descoberta no México: um palácio que pertenceu à elite maia foi encontrado por pesquisadores do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) e conta a história da incrível civilização pré-colombiana que usou o prédio por 5 séculos
O truque viral do TikTok para preservar o abacate é perigosoExtraordinária descoberta no México: um palácio que pertenceu à elite maia foi encontrado por pesquisadores do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) e conta a história da incrível civilização pré-colombiana que usou o prédio por 5 séculos.
A construção, recém descoberta no sítio arqueológico de Kulubà, tem cerca de 55 metros de comprimento por 15 metros de largura e 6 metros de altura, e segundo os especialistas teria experimentado duas fases de ocupação: uma no final do período clássico (600-900 dC) . C.) e uma segunda no chamado período clássico terminal (850-1050 dC), num total de 5 séculos.
Juntamente com este palácio, os especialistas estudam e consolidam o conhecimento de outras quatro estruturas na referida praça do Grupo C do local: um altar, dois espaços de uso residencial e um edifício redondo que se acredita ser um forno.
“Foi no período clássico terminal que Chichén Itzá, tornando-se uma metrópole de destaque no nordeste do atual Yucatán, estendeu sua influência em locais como Kulubá, que, pelos dados que temos e pelos materiais cerâmicos fornecidos por esta cidade maia, podemos deduzir que se tornou um enclave de Itzá " explica Alfredo Barrera Rubio, que participou da pesquisa.
Os trabalhos na área arqueológica, acompanhados por especialistas em restauração e apoiados financeiramente pelo governo mexicano, começaram em novembro de 2018 e terminarão em março de 2020, quando os arqueólogos esperam que o local seja aberto ao público.
"O fato de Kulubá ser uma propriedade totalmente estatal é muito importante no planejamento de sua expansão progressiva: isso tem efeitos sustentáveis e positivos para as comunidades vizinhas”Diz o pesquisador ao elogiar o trabalho dos 55 trabalhadores diaristas, 20 deles mulheres, que preservam a cidade pré-hispânica, conhecendo o patrimônio arqueológico em seu local de origem.
Uma parte adicional dos recursos destinados ao local será então dedicada ao mapeamento e levantamento topográfico de 234 hectares, bem como à análise do modelo de povoamento da cidade pré-hispânica, inteiramente sob custódia do INAH.
Além disso, uma ação futura consistirá na reabilitação do antigo casco do Rancho Kulubá, já que esta construção, localizada dentro da área protegida, é um vestígio histórico da primeira metade do século XX, com telhados de palmeira de guano, alvenaria tradicional e madeira redes.
Un herança imensa que esperamos que em breve seja admirado por todos.
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Capa: Instituto Nacional de Antropologia e História