Uma rara tempestade de raios atingiu o Ártico (devido ao muito calor)

    Raras descargas de raios atingem o gelo da Antártida: este é um evento que ocorre uma ou duas vezes a cada dez anos.

    Ele está prestes a acabar atropelado, sua mãe o salva

    Descargas raras de raios atingem o gelo do Ártico: de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia, este é um evento que ocorre uma ou duas vezes a cada dez anos.





    Le tempestades de raios e os trovões deste verão incrivelmente quente estão rolando por 48 estados dos EUA, mas não pelo Oceano Ártico - milhares de quilômetros do continente. O Serviço Nacional de Meteorologia confirmou na terça-feira que uma terrível tempestade de raios atingiu o Ártico, produzindo entre 100 e 200 raios quando uma enorme onda de calor varreu a região. Declive Norte, no Alasca.

    As tempestades de raios no Alasca são um fenômeno bastante comum, ocorrendo todos os anos. Alguns relâmpagos causam incêndios e a região é forçada a buscar ajuda de outros estados vizinhos para lidar com a emergência. O que tornou o último episódio tão incomum, portanto, não é tanto a tempestade de raios em si, mas sim o local em que ocorreu: é extremamente raro, de fato, que tal tempestade se desenvolva tão ao norte. geleiras polares. Segundo especialistas, esse fenômeno nessas latitudes ocorre uma ou duas vezes a cada dez anos.

    Uma rara tempestade de raios atingiu o Ártico (devido ao muito calor)

    Mais uma vez, a culpa é da crise climática causada pela ação humana, que trouxe uma onda de calor sem precedentes mesmo nas regiões tradicionalmente mais frias do planeta. O calor sem precedentes fez com que o ar subisse e se expandisse, criando um déficit de pressão perto da superfície que foi compensado por tempestades de vento que transitavam sobre o Ártico que criavam um efeito de 'vácuo': como um aspirador de pó de fato, o vácuo na base sugou em redemoinhos de ar mais frio, e essa alternância de correntes gerou a tempestade. 

    Houve 6 relâmpagos no Alasca hoje e 159 sobre o gelo marinho no Mar de Beaufort. #akwx @AlaskaWx pic.twitter.com/PL8i17gR3Z


    — Brian Brettschneider (@Climatologist49) 13 de julho de 2021


    Já há dois anos, os meteorologistas do Alasca ficaram surpresos com uma tempestade de raios que se desenvolveu em uma latitude sem precedentes - quase 300 milhas do Pólo Norte - e a chamaram de uma das tempestades de raios mais setentrionais que o homem moderno poderia se lembrar. A tempestade de raios dos últimos dias foi acompanhada por um período de temperaturas excepcionalmente altas e o rápido derretimento das geleiras - mais um exemplo da rapidez com que o clima está mudando, causando reações extremas em todas as regiões do mundo.

    Fonte: CIMSS

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