Uma nostálgica reciclagem criativa das cassetes áudio. O suporte magnético, símbolo da geração dos anos 80, agora suplantado primeiro pelos CDs e depois pelo digital, volta a viver mais poderoso do que nunca nas pinturas de Benoit Jammes, um artista francês que, com suas criações de cores vivas, está fazendo as pessoas falar sobre si mesmo em todo o mundo.
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Un reciclagem criativa nostálgica a de cassetes de áudio. O suporte magnético, símbolo da geração dos anos 80, agora suplantado primeiro pelos CDs e depois pelo digital, volta a viver mais poderoso do que nunca nas pinturas de Benoit James, um artista francês que, com suas criações de cores vivas, está fazendo o mundo inteiro falar dele.
Será por essa nostalgia que acompanha a memória de fitas cassete, das horas passadas rebobinando-os com a caneta ou gravando suas músicas favoritas neles tentando captar o ponto exato da música transmitida no rádio, o fato é que poucos conseguem se livrar das pilhas de cassetes de áudio armazenadas no sótãoa- Pedaços de vida que, como as fotografias, imortalizaram a música de uma época e o imaginário coletivo de milhões de jovens. Os mesmos que hoje compram capas de celular e aparelhos de última geração modelados nessas formas e cores.
Benoit Jammes fez isso. Lidou com suas pilhas de fitas magnéticas e deu-lhes nova vida, dando-lhes uma moldura e “costurando” nelas as formas e cores dos ícones atuais do cinema e da TV. O resultado é uma série de pinturas não surpreendentemente nomeadas [oo] inspirado, por exemplo, pelos Simpsons ou Kill Bill. O designer francês diz que se viu diante da pilha de cassetes, não tendo mais um suporte funcional para lê-los. A partir daí começou sua ressemantização que, temos certeza, conquistará todos os trinta anos que ouviram essas fitas até serem consumidas.
Simona Falasca
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