O cimento ecológico que vem do México

    O cimento ecológico que vem do México

    A notícia vem da Cidade do México que os cientistas da Cinvestav estão desenvolvendo um novo tipo de cimento que reduziria as emissões de dióxido de carbono em até 80%, reduzindo a quantidade de energia consumida no processo de produção em até 50%.


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    Vem de Cidade do México a notícia de que os cientistas do Cinvestav estão desenvolvendo um novo tipo de cimento reduziria emissões de dióxido de carbono até 80% decrescente a quantidade de energia consumida no processo de produção em até 50%.




    "O cimento é o segundo produto mais consumido no mundo depois da água para o crescimento populacional, que em muitas cidades exige o desenvolvimento de novas infraestruturas, edifícios e casas ", afirma o Cinvestav, em nota. Infelizmente, o uso intensivo do concreto “é prejudicial ao meio ambiente, bombardeado pela enorme quantidade de dióxido de carbono gerado” pela produção do material de construção, segundo a denúncia. Os cientistas do Cinvestav desenvolveram vários tipos de alternativas ao concreto nos últimos 13 anos, incluindo um cimento à base de geopolímeros “Com maior resistência e durabilidade ao longo do tempo e menor impacto ambiental e econômico”, diz a nota.

    O projeto, liderado por José Ivan Escalante Garcia, planeja desenvolver um substituto para o cimento “Portland”, que é o mais utilizado pela indústria da construção em todo o mundo, pois é liberada exatamente a mesma quantidade de dióxido de carbono para cada quilo desse tipo de cimento produzido. De acordo com os dados fornecidos pelo cientista, cerca de 2,5 bilhões de toneladas de cimento são produzidas todos os anos em todo o mundo, que corresponde a mais de 8% das emissões de gases de efeito estufa provocadas pelo homem. Escalante disse que, no processo tradicional de fabricação de cimento, grande parte da quantidade de dióxido de carbono é emitida devido ao uso de carvão ou coque para levar o calcário, argila e xisto a uma temperatura de 1450 ° C para obter um composto conhecido como clínquer, que é misturado com gesso e reduzido a pó para a produção de cimento.

    Do sinal oposto cimento à base de geopolímerosisso é compôs e tratou um temperaturas de sóis 750 ° C. Além disso, subprodutos industriais como cinzas volantes residuais do processo de produção à base de carvão, escórias metalúrgicas e outras matérias-primas, que não requerem nenhum tipo de tratamento térmico, eles podem ser incorporados na produção de cimento à base de geopolímero e, assim, ajudar a reduzir as emissões de dióxido de carbono em até 80%, disse Escalante. O especialista acrescentou que os geopolímeros podem ser usados ​​“para obter materiais com maior resistência e durabilidade ao longo do tempo”, Explicando que o processo de fabricação destes é mais barato que o do cimento tradicional, pois a energia consumida é 50% menor do que o necessário atualmente.



    Escalante e sua equipe esperam iniciar os testes de campo em breve e alcançar resultados ainda melhores do que os obtidos por meio de pesquisas em laboratório. Esperamos, então, receber em breve boas notícias do Centro de Pesquisa e Estudos Avançados do México: enquanto isso, para quem mastiga um pouco de espanhol e química, você pode ler os resultados da pesquisa do Dr. Escalante aqui.


    Ilaria Brambilla

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