Mais uma descoberta fascinante no Egito: na necrópole de Al Hamadiya, os arqueólogos desenterraram 250 túmulos escavados na rocha que datam de 4.200 anos atrás.
Cerca de 250 túmulos antigos foram encontrados nestes dias no Egito. A fascinante descoberta ocorreu na necrópole de Al Hamdiya, na província egípcia de Sohag, na margem leste do Nilo. Aqui os arqueólogos desenterraram túmulos esculpidos na rocha que datam de 4.200 anos atrás, especificamente no final do Império Antigo e do Período Ptolomaico.
Para dar o anúncio da enésima descoberta emocionante o Ministério do Turismo e Antiguidades do país. Algumas das tumbas recém-descobertas são bem moldadas, enquanto outras têm uma rampa que termina com uma câmara funerária. Para intrigar os arqueólogos mais foi uma tumba em particular (que remonta ao final do Império Antigo) que - como explica o secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades Mustafa Waziri - apresenta uma "porta imaginária com os restos de inscrições hieroglíficas ".
Além disso, no túmulo também foram encontradas cenas que retratam o falecido com a intenção de fazer sacrifícios e um grupo de pessoas fazendo oferendas pelos mortos.
O Conselho Supremo de Antiguidades conseguiu escavar um grande número de túmulos rochosos na necrópole de Hamidiya nas Montanhas Orientais na província de Sohag.
O Conselho Supremo de Antiguidades conseguiu descobrir um grande número de túmulos de pedra na necrópole de al-Hamdiya na Montanha Oriental na província de Sohag. pic.twitter.com/iiB3TvDUWl
— Ministério do Turismo e Antiguidades (@TourismandAntiq) 11 de maio de 2021
Além dos túmulos, também surgiram inúmeros vasos de cerâmica, alguns dos quais eram usados no cotidiano, e pequenas obras-primas conhecidas como “vot”, ou vasos esféricos em miniatura com resíduos de revestimento amarelado na parte externa. Os arqueólogos também desenterraram vários pequenos vasos de alabastro, os restos de um espelho redondo de metal e ossos pertencentes a humanos e animais. Entre os achados encontram-se ainda peças de calcário com algumas inscrições que representariam pinturas funerárias dos proprietários de túmulos, datadas do final da VI Dinastia, também conhecida como Império Antigo.
Fonte: Ministério do Turismo e Antiguidades
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