Licença para matar e caçar o último lobo ibérico que restou nas montanhas de Gibijo

    Licença para matar e caçar o último lobo ibérico que restou nas montanhas de Gibijo

    O Conselho da província de Álava autorizou o abate do único lobo ibérico que resta no seu território, culpado de danificar as quintas

    Ele está prestes a acabar atropelado, sua mãe o salva

    O Conselho de Álav, província do norte da Espanha, licenciado sábado passado lá caçando o único lobo ibérico permaneceu em seu território.





    A decisão vem apenas cinco dias depois da proposta do governo basco de incluir o lobo entre as espécies ameaçadas de extinção, e foi tomada para atender o pedido dos criadores e fazendeiros que culpam o lobo por matar entre 150 e 200 animais em suas fazendas, especialmente ovelhas.

    Agora os caçadores terão Dia 14 de tempo para encontrar e matar o único lobo da Serra de Gibijo.

    A associação Ekologistak Martxan, que recolheu mais de 100 assinaturas contra a matança do lobo, ele chamou a decisão de "barbárie", um livre "ataque à biodiversidade", já que não há razões válidas para matar o lobo.

    De acordo com a associação, de fato, não é possível que um único lobo tenha causado a morte de um número tão grande de animais e é muito provável que criadores e agricultores não tenham adotado nenhuma medida para prevenir ataques do lobo. Essas medidas são obrigatórias e bastaria aplicá-las para evitar qualquer possível irrupção do lobo nas fazendas.

    @ekologistak @loboeuskadi #lobovivo @ecologistas pic.twitter.com/XLS9XLK1zn

    - EkoBarakak Martxan (@EkoBaraka) 2 de fevereiro de 2020

    Ekologistak Martxan anunciou que vai informar a Comissão Europeia denunciando o facto de que os danos do lobo são apenas uma desculpa para permitir que seja morto. A associação também solicitará a retirada de fundos europeus atribuído à província de Alava no âmbito do projeto LIFE para a conservação de espécies e habitats ameaçados de extinção.

    O grupo ambientalista declarou que, após esta decisão, o conselho provincial de Álava “está totalmente desacreditado em falar de proteção ambiental e biodiversidade”.


    Fonte de referência: ekologistakmarxan.org


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