Pesquisa realizada na Suécia revela que cabeleireiros que fazem muitas tinturas e tratamentos de coloração estão mais expostos a algumas substâncias potencialmente cancerígenas, como a toluidina.
Não guarde o abacate assim: é perigosoUm novo estudo queria comparar o sangue de cabeleireiros que costumam usar tinturas de cabelo, lacas e outros produtos à base de compostos químicos, com a dos que utilizam estas substâncias com menor frequência. Resultado? O primeiro grupo teve concentrações mais elevadas de uma substância potencialmente cancerígena como a toluidina.
Uma equipe de pesquisadores deUniversidade de Lund na Suécia tomou uma amostra aprox 300 cabeleireiros, mas também 32 pessoas que tingiam o cabelo regularmente e 60 que não usavam corantes. As participantes do estudo, todas mulheres não fumantes, foram colhidas com sangue para verificar se havia ou não 8 compostos potencialmente cancerígenos chamado aminas aromáticas.
As análises foram realizadas avaliando os adutos (substâncias relacionadas) à hemoglobina no sangue, útil para destacar a exposição prolongada a carcinógenos. A quantidade de aminas foi variável nos 3 grupos, mas nenhum em geral apresentou picos. O que vimos, no entanto, foi que eles estavam lá cabeleireiros com níveis mais elevados de toluidina e eles eram apenas aqueles que eles realizaram mais tinturas e tratamentos de coloração ao longo de uma semana de trabalho. Na prática, a presença desta substância aumentou de par com o número de tratamentos realizados por aquele único cabeleireiro.
O estudo, publicado no British Medical Journal, destaca a necessidade de analisar quimicamente os produtos que são usados em salões de beleza para descobrir se, apesar dos controles e das novas regulamentações, continuam sendo potenciais fontes de exposição à toluidina.
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