Agora é oficial! Cochilar ajuda a prevenir ataques cardíacos e derrames

    Agora é oficial! Cochilar ajuda a prevenir ataques cardíacos e derrames

    Um novo estudo mostrou que cochilar uma ou duas vezes por semana – nem mais, nem menos – é importante para prevenir ataques cardíacos e derrames.

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    Já tínhamos descoberto que o cochilo ao meio-dia era bom do ponto de vista cardiovascular graças a uma pesquisa realizada pela Sociedade Européia de Cardiologia e outra, conduzida pelo Hospital Geral Asklepieion, na Grécia, segundo a qual as pessoas acostumadas a cochilos vespertinos são mais propensos a conter a pressão arterial.





    Mas agora um novo estudo aprofunda a questão, afirmando que, em termos de saúde, é sobretudo a frequência do cochilo que conta.

    O estudo intitulado "Associação do cochilo com eventos cardiovasculares incidentes em um estudo de coorte prospectivo", publicado na revista Heart, afirma que o ideal para prevenir ataques cardíacos e derrames ambos fazem pelo menos uma ou duas sonecas por semana.

    A pesquisa chegou a esse resultado analisando a associação entre frequência de cochilos, duração média e risco de problemas cardiovasculares em 3462 indivíduos de Lausanne, Suíça, com idade entre 35 e 75 anos, no período de 2003 a 2006.

    Os sujeitos foram acompanhados por uma média de 5 anos após o primeiro check-up ter ocorrido 3 anos após a entrada na pesquisa.

    Constatou-se, assim, que aqueles que tiravam 1-2 sonecas semanais, cerca de 20% dos sujeitos analisados, apresentavam 48% menor risco de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral ou insuficiência cardíaca em comparação com aqueles que não o fizeram.

    E isso independentemente de fatores como idade, duração do sono noturno, sonolência diurna, regularidade do sono, depressão. Os únicos fatores que influenciaram essa ligação foram idade muito avançada, mais de 65 anos e apneia do sono grave.

    A situação foi diferente para aqueles que, por outro lado, cochilavam todos os dias, 10% dos sujeitos, porque neste caso não houve benefícios particulares do ponto de vista cardiovascular.

    Por outro lado, quanto à duração do cochilo, os pesquisadores não destacaram relação entre ele e o risco de doença cardiovascular.

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    Laura Rosa


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