A floresta amazônica está desaparecendo visivelmente, em meio a incêndios e desmatamento. Mas ninguém parece se importar

    A floresta amazônica está desaparecendo visivelmente, em meio a incêndios e desmatamento. Mas ninguém parece se importar

    Segundo relatório da ONG Imazon, nos últimos 12 meses houve + 57% no fenômeno do desmatamento na Amazônia

    O empobrecimento do 'pulmão verde' do nosso planeta continua. Segundo relatório da ONG Imazon, nos últimos 12 meses houve +57% no fenômeno do desmatamento na Amazônia, graças às ações políticas imprudentes do presidente Bolsonaro.





    A praga de desmatamento da floresta amazônica, o pulmão verde da Terra. A organização não governamental Imazon, que há anos monitora a saúde da floresta, fotografa uma situação gravíssima. Em apenas um ano, entre agosto de 2020 e julho de 2021, o desmatamento destruiu uma área recorde de 10.476 km2 (nove vezes a área da cidade do Rio de Janeiro) – um aumento de 57% em relação ao desmatamento registrado no mesmo período do ano anterior.

    Somente em julho deste ano, a Amazônia perdeu uma área de floresta maior que a da cidade de São Paulo e, em relação a julho do ano passado, a taxa de desmatamento avançou 80% (+2.095 km2). Os dados foram obtidos por meio do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon, que utiliza imagens de satélite e radar para monitorar a Amazônia desde 2008. Em relação aos estados, o Pará teve o maior desmatamento em julho, com 771 km² de floresta destruída; O Pará também foi o estado com maior área desmatada nos últimos 12 meses: 4.147 km², 43% a mais que no calendário anterior.

    No Pará, 48% da área florestal destruída em julho estava concentrada em apenas quatro cidades: Altamira, São Félix do Xingu, Itaituba e Novo Progresso. São críticas comuns que devem receber ações prioritárias de combate ao desmatamento, já que são regiões que estão entre as mais desmatadas da Amazônia há anos - explica Antônio Fonseca, pesquisador do Imazon. 

    O segundo estado brasileiro mais afetado pelo fenômeno do desmatamento foi o Amazonas (no sul da Amazônia), seguido por Rondônia:

    Mato Grosso, por muitos anos, esteve entre os estados que mais desmataram na Amazônia, principalmente devido à conversão da floresta para plantar trigo. voluntários de ONGs. - No entanto, a partir de 2019, o Amazonas ocupa o segundo lugar no ranking, indicando uma mudança na exploração madeireira de áreas estabelecidas para regiões com mais florestas disponíveis: a escassez de vastas áreas florestais em regiões previamente devastadas provocou uma mudança no desmatamento.



    A floresta está morrendo e o governo brasileiro do presidente Bolsonaro não está fazendo nada para salvá-la. Há apenas alguns meses, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi forçado a renunciar porque estava envolvido no tráfico ilegal de madeira. No final de junho, o presidente mobilizou forças do exército para tentar impedir aqueles que derrubam árvores ilegalmente – com o único resultado de intimidar e afastar ONGs locais que, em vez disso, se movem para defender a floresta.

    (Leia também: Florestas, adeus... em apenas 13 anos perdemos uma área do tamanho da Califórnia)

    Mas além desses movimentos sensacionais, que atraem a atenção da mídia e da opinião pública, na verdade está em andamento uma verdadeira 'negociação' do governo brasileiro com várias potências mundiais (incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Noruega) para colocar um imposto sobre Amazônia: um bilhão de dólares por ano para acabar com o desmatamento.

    Enquanto isso, a floresta continua queimando e sendo violada pelas motosserras de especuladores sem escrúpulos. Um estudo recente mostrou que a floresta amazônica está comprometida para sempre e é incapaz de desempenhar seu papel como um 'armazém' de dióxido de carbono - em vez disso, dispersa o dióxido de carbono na atmosfera como indústrias e cidades.


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    Fonte: Imazon

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